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Saiba mais sobre o Sistema de Transmissão Automotiva

segunda-feira, 17 abril, 2023 | 16:36

O sistema de transmissão é indispensável para o automóvel, pois ele é composto por um conjunto de peças que atuam em sincronia para garantir a agilidade do carro em qualquer situação. No entanto, apesar de sua importância, ainda há muito o que falar sobre esse sistema como por exemplo: conhecemos os dois tipos de transmissão mais utilizados que são a mecânica e a automática, porém existem outros tipos de transmissão. 

O que é o sistema de transmissão automotiva?

O sistema de transmissão automotiva consiste em um conjunto de peças responsáveis por conduzir a energia do motor até as rodas do carro, tornando possível o seu deslocamento. Ou seja, esse sistema garante que o motor funcione dentro de uma certa rotação por minuto enquanto utiliza a energia para manter as rodas girando.

Cada veículo tem um intervalo de rotação diferente, dessa forma, é preciso ter uma transmissão sintonizada especificamente para cada modelo. Portanto, o arranjo e o local de instalação da transmissão deve ter em consideração o tipo de tração do automóvel. Essa tração pode ser traseira, integral ou dianteira.

Além disso, outro elemento importante para esse sistema é a marcha, que é  responsável por determinar o raio de rotação da operação do motor em relação às rodas. Em outras palavras, a marcha é capaz de determinar a força e a velocidade do carro.

Conheça os componentes do sistema de transmissão

O sistema de transmissão possui vários componentes responsáveis por funções diferentes. Saiba mais sobre cada um e entenda como todos funcionam em conjunto:

Embreagem: esse componente deve interromper a comunicação entre o motor e as rodas. É a embreagem que torna possível a realização da troca de marcha enquanto o carro está em movimento. 

Conversor de torque: esse componente, também conhecido como embreagem hidráulica ou conversor hidrodinâmico de torque, é utilizado para substituir a embreagem em veículos de transmissão automática. Portanto, ele é responsável por desconectar o motor do câmbio quando o carro não está em movimento.

Caixa de câmbio: é um componente responsável por alternar a relação entre a força e a velocidade transferida para as rodas, além de mudar o sentido da rotação gerada pelo motor quando a marcha à ré é engatada. Lembre-se que, se a velocidade gerada na saída da caixa de câmbio for menor, a força transferida para as rodas será maior.

Diferencial: esse componente é um dos mais importantes, mas também um dos mais complexos. Ele é composto por um conjunto de engrenagens que tem como função dividir a potência do motor entre as rodas.  Esse controle de distribuição da potência é feito a todo instante, garantindo uma divisão seja desigual, resultando em maior estabilidade para o carro, principalmente durante as curvas. 

Além disso, em carros com tração nas quatro rodas, é incluído o bloqueio do diferencial. Ele é responsável por distribuir a força gerada pelo motor igualmente entre as rodas, garantindo que elas girem com a mesma velocidade.

Semieixo: esse componente é a última etapa do sistema de transmissão, ele é responsável por transmitir o movimento derivado do diferencial para as rodas do veículo. O semieixo é composto por uma barra metálica com duas pontas articuladas por meio de juntas homocinéticas. 

Eixo cardã: é o componente responsável por estabelecer a conexão entre a caixa de câmbio e o diferencial, ele está presente em carros com tração nas quatro rodas e em automóveis que possuem tração traseira e motor na dianteira. 

Veja os 5 tipos de caixa de transmissão utilizados atualmente:

Essa caixa de transmissão é a mais comum nos automóveis, principalmente no Brasil. Além de ser um bom item para carros esportivos, permitindo que o motorista explore a performance do veículo ao máximo, ela é popular por ser mais simples e barata. 

Este tipo de transmissão pode ter até sete marchas, além de ser a única que exige um pedal para embreagem. 

Essa caixa de transmissão possui um dispositivo eletromecânico que aciona a embreagem e pode fazer as trocas de modo automático. É um modelo utilizado para reduzir custos, mas também pode ser utilizado em carros esportivos.

O tempo de resposta durante as mudanças de marcha pode variar de acordo com a tecnologia do veículo. Geralmente, pode ser mais lenta em carros comuns se comparada a um automático, mas pode garantir uma performance melhor em veículos superesportivos.

O modelo automático, também chamado de hidramático, utiliza um conversor de torque que é responsável por transferir a força do motor para as rodas. Além disso, ele também conta com um sistema (eletro)hidráulico que irá acionar as engrenagens planetárias conectadas entre si. Essa caixa de transmissão oferece maior conforto ao dirigir. 

Esse modelo de transmissão é outro tipo de caixa automática, muito popular no Japão. Diferente do automático, que utiliza engrenagens em um eixo, o CVT conta com uma correia de aço e duas polias, que alteram seu diâmetro. Dessa forma é possível ter uma variação contínua de velocidades. 

Esse modelo permite que o veículo tenha uma rotação suave, além de ser econômico. Para garantir o conforto dos condutores desacostumados ao efeito linear de aceleração, existem fabricantes que criaram marchas “virtuais” que tem um efeito parecido com o da transmissão automática.

Essa caixa de transmissão é parecida com a caixa mecânica, mas ela possui algumas diferenças como a presença de dois eixos de engrenagens no lugar de um. Além de contar com duas embreagens (interna e externa), que garantem que as trocas de marchas sejam realizadas sem perda de giro do motor. Essas melhorias deixam as mudanças de marcha mais suaves e mais rápidas, resultando no aumento do desempenho do veículo.

É importante realizar a manutenção do sistema de transmissão

Esse sistema é essencial para o funcionamento do veículo, além disso, ele é composto por diversas peças pequenas, como engrenagens, freios, transportadores, polias entre outros. Por isso, é necessário verificar esse sistema para garantir que as peças não apresentam falhas ou desgastes causados pelo tempo de uso.

Algumas recomendações para manter o sistema de transmissão em bom funcionamento são: 

Lembre-se de estar sempre atento aos prazos de avaliação ou manutenção do carro, além de seguir as recomendações para garantir a maior durabilidade do sistema e do automóvel.

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